ALIANÇAS
POLÍTICAS
* O clima
das alianças políticas em Cabo Frio é de total "mistureba". Nas
nominatas para a Câmara é cada candidato, já sendo vereador ou não, buscando um
espaço político e trocando de partido sem nenhum critério, apenas visando o seu
lado pessoal. Não se discute nenhum projeto para a cidade. Busca-se apenas qual
a legenda que pode favorecer individualmente o candidato. Não importa
mais nada, apenas a possibilidade de compor com outra candidatura qualquer, não
importando quem são os membros do partido, se são fichas limpas ou não, ou até
se defendem uma mesma visão de cidade.
* Nas
alianças para a eleição majoritária, a prefeito da cidade, o quadro é ainda
pior, pois a disputa é mais dura. O clima de vale tudo está imperando como
sempre. Aí também não se discute a cidade. Combina-se a distribuição de cargos
e benesses para compor alianças. Preocupa-se, muitas vezes, apenas com o aumento do tempo de TV. Continua a velha prática do loteamento da
máquina pública. Importa somente o projeto pessoal do candidato. Vamos assistir também a rompimentos de última hora de quem se
beneficiou dos velhos esquemas, posando de cara nova e prometendo uma
"nova política".
* A população é
mero detalhe e para eles só serve para votar !!
Como
mudar a política se você continua fazendo sempre a mesma coisa, votando em
candidatos que são ora aliados e ora adversários, de acordo apenas com os
interesses pessoais ou de grupos políticos ?
* Nós do
PSOL estamos fora disso. Desde 2008 denunciamos este embuste. Não porque
achamos que somos melhores que qualquer um, mas porque temos uma outra diretriz
política e queremos um outro modelo de cidade, onde a transparência nas
relações políticas sejam discutidas com a população. Não vamos compactuar com
estas velhas práticas políticas que já mostraram seus efeitos nefastos
para a cidade nas últimas duas décadas. .
*
Coerência política, independência e ausência de qualquer ligação com a velhas
amarras da política são marcas do PSOL !!
* A mudança tão esperada
só virá com a ruptura deste quadro. Estamos nesta luta e já mostramos isso em
campanhas anteriores. Anular o voto não vai resolver a questão. É preciso
ousadia, coragem e assumir os riscos e a responsabilidade de buscar novas
alternativas, fichas limpas e com pessoas preparadas, que queiram colocar a população
como protagonista do processo político. É ela que decide e é ela, e somente
ela, que pode mudar tudo isso.
* Até quando você vai continuar assistindo a volta dos “capítulos” da velha política ?
ALIÁS, QUEM TAMBÉM NÃO FALA NADA OU FALA TIMIDAMENTE, MEIO ENVERGONHADO, É O NOSSO BRAVO DEPUTADO ESTADUAL JÂNIO MENDES.
É ACOMPANHADO NESTA POSIÇÃO PELO "COMPANHEIRO" MARQUINHOS MENDES.
Fala aí Eliomar Coelho, vereador do PSOL-RJ:
"ESCÂNDALO
INTERNACIONAL COM O DINHEIRO DOS APOSENTADOS!
Pezão e Cabral
criaram em 2014 uma empresa nos Estados Unidos, a Rio Oil Finance Trust, que
capitalizou 3,1 bilhões de dólares junto a especuladores internacionais, dando
como garantia royalties do petróleo que o Rioprevidência receberia no futuro.
O que
aconteceu? A arrecadação de royalties caiu, diminuindo as receitas do
Rioprevidência. Com isso, foi descumprida uma cláusula que dava direito aos
credores de exigir a antecipação do pagamento dos títulos. Bom, é lógico que
foi isso que eles fizeram. Sem perda de tempo exigiram o pagamento imediato.
Como não
tinha dinheiro, o governo propôs o pagamento de uma multa entre 80 milhões de
dólares e 110 milhões de dólares, o que foi prontamente aceito pelos credores
de fundos abutres.
Agora,
voltamos um pouquinho ao fim do ano passado. Foi justamente nesse período –
novembro e dezembro – que o governo do estado começou a atrasar o pagamento dos
salários dos servidores e parcelou o décimo terceiros salários em cinco vezes.
Portanto,
esses milhões de dólares que foram pagos a especuladores internacionais
deveriam ter sido canalizados para os servidores."
* Para maiores informações acesse o link:
http://midiacoletiva.org/escandalo-cabral-e-pezao-venderam-aposentadoria-dos-pensionistas-na-bolsa-dos-eua/
* O ENDIVIDAMENTO DOS ESTADOS NA PALAVRA DA AUDITORA FISCAL E ECONOMISTA MARIA LUCIA FATTORELLI, UMA DAS MAIORES AUTORIDADES SOBRE DÍVIDA PÚBLICA DO MUNDO.
PS: APESAR DISSO, NÃO É OUVIDA PELA MÍDIA BRASILEIRA PORQUE CONFRONTA DADOS E APONTA QUE UM DOS RESULTADOS DA FINANCEIRIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA É O DESCASO COM A DÍVIDA SOCIAL.
▂ ▃ ▅ ▆ ▇ ENTENDA
A LÓGICA DO ENDIVIDAMENTO DOS ESTADOS.
O
problema da dívida dos estados não ocupava espaço na grande mídia até o caso
chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os estados de Santa Catarina, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do
Sul, Goiás, Pará, Sergipe e Mato Grosso obtiveram liminares do STF autorizando
que paguem as dívidas com a União com juros simples, ao invés de compostos,
como vinha ocorrendo.
Eles se
apoiaram na Súmula 121 do STF que diz ser proibida a capitalização de juros,
ainda que expressamente convencionada.
Governo e grande mídia se valem dos argumentos de que a alteração na forma de cálculo das dívidas estaduais levaria a falência da União, já que esta deixaria de receber R$ 402 bilhões e que o principal fator de comprometimento do caixa dos governos regionais são as despesas com pessoal.
Governo e grande mídia se valem dos argumentos de que a alteração na forma de cálculo das dívidas estaduais levaria a falência da União, já que esta deixaria de receber R$ 402 bilhões e que o principal fator de comprometimento do caixa dos governos regionais são as despesas com pessoal.
Primeiramente,
o valor que a União diz que deixará de receber, não se aplica no prazo de um
ano, como deixa entender, e sim até 2038. Hoje, segundo dados da Controladoria
Geral da União (CGU), a valor que os estados repassam para a União, corresponde
a R$ 22 bilhões anuais, ou seja, menos de 1,5% do total arrecadado. Como uma
nação pode quebrar se deixar de receber tal quantia no seu orçamento?
Segundo
ponto, despesas com pessoal incluem as pessoas que prestam serviços à
população, como médicos, professores, policial militar entre outros. Além do
mais, a maior parte dos estados já reduziu essas despesas exigidas pelo governo
federal.
A partir
da década de 90, a União refinanciou as dívidas dos estados por meio da Lei
9.496/97 e dos municípios pela Medida Provisória nº1.811/99. Na época, cada
ente federado firmou um contrato com o Tesouro Nacional obrigando-se a colocar
em prática um pacote de medidas. Os entes federados assumiram o compromisso de
promover rígido ajuste fiscal mediante enxugamento de gastos e corte de
investimentos, além das privatizações de empresas públicas, inclusive bancos. A
privatização dos bancos trouxe grande prejuízo para os estados, já que esses
ficaram com os passivos e que foram incorporados a dívida dos estados.
Segundo o
livro “Auditoria Cidadã da Dívida dos Estados”, a realidade econômica no
período da renegociação era bem diferente da atual e a condição de
refinanciamento impostas pela União vem se mostrando onerosas e insustentáveis
para os estados. A cada mês a dívida é atualizada s sobre esse montante incidem
elevados juros de forma cumulativa ao longo dos meses.
“Para se
ter uma ideia, o município de São Paulo refinanciou uma dívida de R$ 11 bilhões
no ano 2000. Em 2013 essa dívida alcançou o patamar de R$ 58 bilhões, apesar de
o município ter pago R$ 28 bilhões para a União no período. Os números não
fecham”, aponta o livro.
A
situação dos estados é tão onerosa que a maioria vem tendo dificuldade de
manter os serviços básicos, incluindo pagamento de servidores.
A
Auditoria Cidadã da Dívida entende ser urgente o entendimento sobre a real
situação da dívida dos entes federados, como surgiu, como cresceu, sua
legalidade e legitimidade.
No livro
“Auditoria Cidadã da Dívida dos Estados”, é possível entender todos esses
pontos por meio de documentos oficiais que fazem uma relação bem inteligível
entre os endividamentos dos estados da federação com o endividamento federal,
processo decorrente do elaborado “Sistema da Dívida”.
Precisamos aprofundar nesse debate para só assim, conseguirmos mudar essa realidade de penúria para a população.
Precisamos aprofundar nesse debate para só assim, conseguirmos mudar essa realidade de penúria para a população.
Na página
da Auditoria Cidadã da Dívida é possível adquirir o livro sobre a dívida dos
estados:
* Será sempre um post de desabafo sobre qualquer assunto publicado pelos internautas através das redes sociais. Nesta oportunidade, uma postagem na página do facebook do internauta Richard Lagos:
"Sobre as
eleições em Cabo Frio: não voto em quem está/esteve junto da turma que está
destruindo a Região dos Lagos e o Estado do Rio de Janeiro. Para ficar mais
claro: se é aliado do Pezão/Cabral, Garotinho, Alair, Marquinhos e os genéricos
de ocasião que se dizem independentes mas sabemos que não são, eu estou do lado
oposto.
Já caí
nesse conto da governabilidade e deu no que deu. Não caio mais!"
UMA PITADA DE MARX
* Continuidade também do espaço destinado a aqueles que acreditam no
socialismo. Sempre buscando uma forma resumida de explicar sua teoria,
lembrando sempre aos "apressados" que devem considerar o "homem no seu
tempo" !
Karl Marx nasceu em 5 de Maio de 1818 em Trier, (Prússia renana). O pai,
advogado israelita, converteu-se em 1824 ao protestantismo. A família,
abastada e culta, não era revolucionária. Depois de ter terminado os
seus estudos no liceu de Trier, Marx entrou na Universidade de Bonn e
depois na de Berlim, ali estudou direito, e sobretudo, história e
filosofia. Marx desenvolveu numa série de trabalhos históricos a sua
teoria materialista, dedicando-se sobretudo, ao estudo da economia
política. Revolucionou esta ciência nas suas obras Contribuição para a
Crítica da Economia Política (1859) e O Capital (1867). Em 14 de Março
de 1883, Marx adormecia pacificamente na sua poltrona para o último
sono.
A IDEOLOGIA ALEMÃ
"Eis pois os fatos:
indivíduos determinados que têm uma atividade produtiva segundo um modo
determinado entram nas relações sociais e políticas determinadas. É preciso que
em cada caso isolado a observação empírica mostre nos fatos, e sem nenhuma especulação
nem mistificação, o laço entre a estrutura social e política e a produção. A
estrutura social e o estado resultam constantemente do processo vital de
indivíduos determinados, mas desses indivíduos, não tais como podem aparecer na
sua própria representação ou na de outro, mas tais como são na realidade, isto
é, tais como operam e produzem materialmente, logo, tais como agem nas bases e
nas condições e limites materiais determinados e independentes de sua vontade.
A produção das ideias, das
representações e da consciência está primeiro direta e intimamente misturada à
atividade material e ao comércio natural dos homens. Ela é linguagem da vida
real. As representações, o pensamento, o comércio intelectual dos homens,
aparecem aí ainda como a emanação direta de seu comportamento material. Dá-se o
mesmo quanto à produção intelectual tal qual se apresenta na língua da
política, das leis, da moral, da religião, da metafísica etc., de todo um povo.
São os homens que são os produtores de suas representações, de suas ideias
etc., mas os homens reais, atuantes, tais como são condicionados por um
desenvolvimento determinado de suas forças positivas e das relações que lhes
correspondem.
A
consciência não pode nunca ser outra coisa senão o ser consciente e o ser dos
homens é seu processo de vida real. E se, em toda ideologia, os homens e suas
relações nos parecem postos de cabeça para baixo como numa câmera escura, este
fenômeno decorre de seu processo de vida histórica, absolutamente como a
inversão dos objetos na retina decorre de seu processo de vida diretamente
física.
Ao contrário da filosofia alemã
que desce do céu à terra, é da terra ao céu que se sobe aqui. Dito de outro
modo, não partimos do que os homens dizem, imaginam, representam, nem sequer do
que são nas palavras, no pensamento, na imaginação e na representação de outro,
para chegar em seguida aos homens em carne e osso; não, partimos dos homens em
sua atividade real. É a partir de seu processo de vida real que representamos
também o desenvolvimento dos reflexos e dos ecos ideológicos desse processo
vital.
Em consequência desse fato, a moral, a
religião, a metafísica e todo o resto da ideologia, assim como as formas de
consciência que lhe correspondem, perdem logo toda aparência de autonomia. Não
têm história, não têm desenvolvimento; são, ao contrário, os homens que,
desenvolvendo sua produção material e suas relações materiais, transformam, com
esta realidade que lhes é própria, seus pensamentos e os produtos do seu
pensamento.
Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina
a consciência. No primeiro modo de considerar as coisas, parte-se da
consciência como sendo indivíduo vivo. No segundo modo, que corresponde à vida
real, parte-se dos próprios indivíduos reais e vivos e se considera a consciência
unicamente como sua consciência.
MARX, L’ideologie allemande, ( a
ideologia alemã), 1ª parte. Editions sociales, pp. 34-47 Citado em: VV.AA. Os
filósofos através dos textos. De Platão a Sartre. [tradução Constança Terezinha
M. César] São Paulo: Paulus, 1997. p.253-254.
HUMOR DA HORA
* Sempre uma "tirada" bem humorada e inteligente satirizando o cotidiano, a política e a sociedade.
Na continuidade, mais uma do bem humorado e criativo José Simão:
"Imposto de renda.
Do jeito que pago juros, declarei meus dependentes: Itau, Bradesco e
Santander!"
* Mais tarde um artigo que dá continuidade a nossa Campanha "CICLOVIAS JÁ"
Que aqui não caia nada !!