COMO O ATUAL PREFEITO ALAIR CORREA GOSTA DE OBRAS FARAÔNICAS, ASFALTO E CONCRETO, QUE TAL UMA OBRA DESSA QUE VAI TRAZER BENEFÍCIOS PARA A CIDADE, REDUZIR A DEPENDÊNCIA DE CARROS E ÔNIBUS, HUMANIZAR O NOSSO JÁ CAÓTICO TRÂNSITO NO CENTRO E TORNÁ-LA AMBIENTALMENTE MAIS SUSTENTÁVEL.
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ESTAREMOS POSTANDO NOTÍCIAS, IDEIAS E AÇÕES REALIZADAS EM OUTRAS CIDADES DO BRASIL E DO MUNDO QUE MOSTRAM A IMPORTÂNCIA E A RELEVÂNCIA DE UM PROJETO COMO ESSE.
PORTANTO, VAMOS NESSA, CICLOVIAS JÁ!!
Construir
ciclovias gera mais empregos que criar infraestrutura para automóveis.
Quando se fala dos benefícios das bicicletas como
meio de transporte urbano é comum mencionar que estas ajudam a descongestionar
as ruas, reduzir a contaminação ambiental e acústica e melhorar a saúde dos
ciclistas, afirmações que, por si só, apresentam bons motivos para mais pessoas
optarem pelo transporte sobre duas rodas.
Porém, quais são seus benefícios econômicos para
as cidades?
De acordo com uma pesquisa da Universidade de
Massachusetts, projetar e construir infraestrutura cicloviária e peatonal gera
mais postos de trabalho - diretos e indiretos - que a construção de
infraestrutura para automóveis.
Como a pesquisa chegou a estes resultados?
O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisa
Político-Econômica da Universidade de Massachusetts a partir dos dados de
58 projetos desenvolvidos pelos Departamentos de Transporte de 11 cidades
estadunidenses (Anchorage/Alaska, Austin/Texas, Baltimore/Maryland,
Bloomington/Indiana, Concord/New Hampshire, Eugene/Oregon, Houston/Texas,
Lexington/Kentucky, Madison/Wisconsin, Santa Cruz/California e
Seattle/Washington).
A partir do orçamento de cada um desses projetos,
foi visto que para cada 1 milhão de dólares investido nos projetos de infraestrutura
cicloviária, criam-se em média, 11,4 postos de trabalho no estado onde a obra
foi realizada. A análise aprofundada desses dados mostrou que 6 destes postos
são diretos, 2,4 indiretos e 3 induzidos. No caso da infraestrutura peatonal,
cada 1 milhão de dólares investido gera 10 postos de trabalho.
Por outro lado, quando se trata da construção de
infraestrutura para automóveis, cada1 milhão de dólares investido gera 7,8
postos de trabalho.
Para se ter uma ideia de quem são os beneficiados,
a pesquisa levou em consideração que os
postos de trabalho gerados correspondem às fases de projeto e construção das
novas infraestruturas, porém, não levam em conta sua manutenção.
Nesse sentido, os empregos diretos correspondem as
pessoas que trabalham em empresas de engenharia e construção, enquanto que os
indiretos, as pessoas que fazem parte da cadeia de fornecimento das indústrias,
como por exemplo, as fábricas de materiais e sinalização de trânsito.
Finalmente, os postos de trabalho induzidos correspondem as pessoas
beneficiadas pelos gastos dos trabalhadores diretos e indiretos durante o
desenvolvimento da obra.
Os projetos analisados consistiam na criação de
novas vias e remodelação de ruas e caminhos existentes que incluíam
infraestrutura para pedestres e ciclistas. Além disso, foi avaliado também o
impacto da construção de calçadas e cruzamentos de pedestres na geração de
empregos.
Com os resultados da pesquisa, as autoridades
responsáveis têm mais um motivo para incentivar a construção de infraestruturas
cicloviárias, já que aos benefícios ambientais, sociais e de mobilidade somam-se
agora ao benefício econômico.
É uma política para os novos tempos. As cidades sejam elas maiores ou menores não aguentam mais o crescimento do uso de ônibus e automóveis. Todo prefeito com visão de cidade sustentável precisa pensar essa possibilidade. Parabéns pela iniciativa Leitão.
ResponderExcluirPaulo Campos.
É uma pauta que precisa ser abraçada por toda a sociedade !!
ExcluirPaulo campos,
ResponderExcluirÉ mais fácil e muito mais interessante para os governantes " investir ": no aumento de uso de ônibus e carros, do que oferecer um transporte público digno para população. Um exemplo do aumento de ônibus são as passagens subsidiadas pelas prefeituras, Estados e as " facilidades para se adquirir um automóvel na " era " Lula.
Nos países de primeiro mundo as políticas de transportes são voltadas para o transporte público, depois para os automóveis. No Brasil ee ao contrato. Por que será?
Também tem a " cultura" do Brasileiro. Qual é o primeiro bem que brasileiro quer adquirir? Carro não é? Deveria ser uma casa ou o seu próprio negócio. Ter carro no Brasil da uma sensação de "poder".
Pedalar bike é " coisa de pobre ".
Eu não sei, qual é a sua cidade, na minha que é Cabo Frio aumentou muito o número de passageiros nos ônibus altos . Sabe como é: passagem subsidiada, povo não sabe o que subsídio.... Agora o número de ônibus só jesus na causa.
Paulo é do PSOL de Niterói. Vou avisá-lo da sua resposta, pois ele pode não voltar aqui nos comentários.
ExcluirValeu!
ExcluirÉ de Niteroi é gente boa! Um abraço para a galera de Niteroi.
Ja usei e uso muito o transporte público de Niteroi. E como!
Mas se for comparar o transporte público de Niteroi com o de Cabo Frio, eu diria que seria a mesma coisa de comparar um tapete Persa ( Niteroi) com um pano de chão bem sujo ( Cabo Frio) .
Não considero o ônibus como transporte de massa. Trens de superfície e metrô são as opção ideais. Mas são para grandes cidades. Sou de Niterói e aqui não caberiam essas opções, talvez os trens. O transporte coletivo funciona bem, exceto nos horários do rush, de manhã e início da noite, que tumultuam o transito por causa do engarrafamento provocado pela ponte. Ciclovias seriam uma boa opção aqui e aí em Cabo Frio. Aqui tem chance na zona sul, Icaraí, São Francisco e região oceânica, mas não tem nenhum projeto em andamento.
ResponderExcluirPaulo Campos.