sábado, 30 de abril de 2016

NOTÍCIAS, OPINIÕES E FATOS



ALIANÇAS POLÍTICAS

* O clima das alianças políticas em Cabo Frio é de total "mistureba". Nas nominatas para a Câmara é cada candidato, já sendo vereador ou não, buscando um espaço político e trocando de partido sem nenhum critério, apenas visando o seu lado pessoal. Não se discute nenhum projeto para a cidade. Busca-se apenas qual a legenda que pode  favorecer individualmente o candidato. Não importa mais nada, apenas a possibilidade de compor com outra candidatura qualquer, não importando quem são os membros do partido, se são fichas limpas ou não, ou até se defendem uma mesma visão de cidade.

* Nas alianças para a eleição majoritária, a prefeito da cidade, o quadro é ainda pior, pois a disputa é mais dura. O clima de vale tudo está imperando como sempre. Aí também não se discute a cidade. Combina-se a distribuição de cargos e benesses para compor alianças. Preocupa-se, muitas vezes,  apenas com o aumento do tempo de TV. Continua a velha prática do loteamento da máquina pública. Importa somente o projeto pessoal do candidato. Vamos assistir também a rompimentos de última hora de quem se beneficiou dos velhos esquemas, posando de cara nova e prometendo uma "nova política".

* A população é mero detalhe e para eles só serve para votar !!
Como mudar a política se você continua fazendo sempre a mesma coisa, votando em candidatos que são ora aliados e ora adversários, de acordo apenas com os interesses pessoais ou de grupos políticos ?

* Nós do PSOL estamos fora disso. Desde 2008 denunciamos este embuste. Não porque achamos que somos melhores que qualquer um, mas porque temos uma outra diretriz política e queremos um outro modelo de cidade, onde a transparência nas relações políticas sejam discutidas com a população. Não vamos compactuar com estas velhas práticas políticas que já mostraram  seus efeitos nefastos para a cidade nas últimas duas décadas. . 

* Coerência política, independência e ausência de qualquer ligação com a velhas amarras da política são marcas do PSOL !!

* A mudança tão esperada só virá com a ruptura deste quadro. Estamos nesta luta e já mostramos isso em campanhas anteriores. Anular o voto não vai resolver a questão. É preciso ousadia, coragem e assumir os riscos e a responsabilidade de buscar novas alternativas, fichas limpas e com pessoas preparadas, que queiram colocar a população como protagonista do processo político. É ela que decide e é ela, e somente ela, que pode mudar tudo isso.

* Até quando você vai continuar assistindo a volta dos “capítulos” da velha política ?
 


 * ABAIXO A PRINCIPAL RAZÃO DO CALOTE AOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO QUE A MÍDIA VENDIDA NÃO FALA.
ALIÁS, QUEM TAMBÉM NÃO FALA NADA OU FALA TIMIDAMENTE, MEIO ENVERGONHADO, É O NOSSO BRAVO DEPUTADO ESTADUAL JÂNIO MENDES.
É ACOMPANHADO NESTA POSIÇÃO PELO "COMPANHEIRO" MARQUINHOS MENDES.

Fala aí Eliomar Coelho, vereador do PSOL-RJ:


"ESCÂNDALO INTERNACIONAL COM O DINHEIRO DOS APOSENTADOS!
Pezão e Cabral criaram em 2014 uma empresa nos Estados Unidos, a Rio Oil Finance Trust, que capitalizou 3,1 bilhões de dólares junto a especuladores internacionais, dando como garantia royalties do petróleo que o Rioprevidência receberia no futuro.
O que aconteceu? A arrecadação de royalties caiu, diminuindo as receitas do Rioprevidência. Com isso, foi descumprida uma cláusula que dava direito aos credores de exigir a antecipação do pagamento dos títulos. Bom, é lógico que foi isso que eles fizeram. Sem perda de tempo exigiram o pagamento imediato.
Como não tinha dinheiro, o governo propôs o pagamento de uma multa entre 80 milhões de dólares e 110 milhões de dólares, o que foi prontamente aceito pelos credores de fundos abutres.
Agora, voltamos um pouquinho ao fim do ano passado. Foi justamente nesse período – novembro e dezembro – que o governo do estado começou a atrasar o pagamento dos salários dos servidores e parcelou o décimo terceiros salários em cinco vezes.
Portanto, esses milhões de dólares que foram pagos a especuladores internacionais deveriam ter sido canalizados para os servidores."

* Para maiores informações acesse o link:
http://midiacoletiva.org/escandalo-cabral-e-pezao-venderam-aposentadoria-dos-pensionistas-na-bolsa-dos-eua/



* O ENDIVIDAMENTO DOS ESTADOS NA PALAVRA DA AUDITORA FISCAL E ECONOMISTA MARIA LUCIA FATTORELLI, UMA DAS MAIORES AUTORIDADES SOBRE DÍVIDA PÚBLICA DO MUNDO.

PS: APESAR DISSO, NÃO É OUVIDA PELA MÍDIA BRASILEIRA PORQUE CONFRONTA DADOS E APONTA QUE UM DOS RESULTADOS DA FINANCEIRIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA É O DESCASO COM A DÍVIDA SOCIAL.
 
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ENTENDA A LÓGICA DO ENDIVIDAMENTO DOS ESTADOS.
O problema da dívida dos estados não ocupava espaço na grande mídia até o caso chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os estados de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará, Sergipe e Mato Grosso obtiveram liminares do STF autorizando que paguem as dívidas com a União com juros simples, ao invés de compostos, como vinha ocorrendo.
Eles se apoiaram na Súmula 121 do STF que diz ser proibida a capitalização de juros, ainda que expressamente convencionada.
Governo e grande mídia se valem dos argumentos de que a alteração na forma de cálculo das dívidas estaduais levaria a falência da União, já que esta deixaria de receber R$ 402 bilhões e que o principal fator de comprometimento do caixa dos governos regionais são as despesas com pessoal.
Primeiramente, o valor que a União diz que deixará de receber, não se aplica no prazo de um ano, como deixa entender, e sim até 2038. Hoje, segundo dados da Controladoria Geral da União (CGU), a valor que os estados repassam para a União, corresponde a R$ 22 bilhões anuais, ou seja, menos de 1,5% do total arrecadado. Como uma nação pode quebrar se deixar de receber tal quantia no seu orçamento?
Segundo ponto, despesas com pessoal incluem as pessoas que prestam serviços à população, como médicos, professores, policial militar entre outros. Além do mais, a maior parte dos estados já reduziu essas despesas exigidas pelo governo federal.
A partir da década de 90, a União refinanciou as dívidas dos estados por meio da Lei 9.496/97 e dos municípios pela Medida Provisória nº1.811/99. Na época, cada ente federado firmou um contrato com o Tesouro Nacional obrigando-se a colocar em prática um pacote de medidas. Os entes federados assumiram o compromisso de promover rígido ajuste fiscal mediante enxugamento de gastos e corte de investimentos, além das privatizações de empresas públicas, inclusive bancos. A privatização dos bancos trouxe grande prejuízo para os estados, já que esses ficaram com os passivos e que foram incorporados a dívida dos estados.
Segundo o livro “Auditoria Cidadã da Dívida dos Estados”, a realidade econômica no período da renegociação era bem diferente da atual e a condição de refinanciamento impostas pela União vem se mostrando onerosas e insustentáveis para os estados. A cada mês a dívida é atualizada s sobre esse montante incidem elevados juros de forma cumulativa ao longo dos meses.
“Para se ter uma ideia, o município de São Paulo refinanciou uma dívida de R$ 11 bilhões no ano 2000. Em 2013 essa dívida alcançou o patamar de R$ 58 bilhões, apesar de o município ter pago R$ 28 bilhões para a União no período. Os números não fecham”, aponta o livro.
A situação dos estados é tão onerosa que a maioria vem tendo dificuldade de manter os serviços básicos, incluindo pagamento de servidores.
A Auditoria Cidadã da Dívida entende ser urgente o entendimento sobre a real situação da dívida dos entes federados, como surgiu, como cresceu, sua legalidade e legitimidade.
No livro “Auditoria Cidadã da Dívida dos Estados”, é possível entender todos esses pontos por meio de documentos oficiais que fazem uma relação bem inteligível entre os endividamentos dos estados da federação com o endividamento federal, processo decorrente do elaborado “Sistema da Dívida”.
Precisamos aprofundar nesse debate para só assim, conseguirmos mudar essa realidade de penúria para a população.
Na página da Auditoria Cidadã da Dívida é possível adquirir o livro sobre a dívida dos estados:

SESSÃO DESABAFO

* Será sempre um post de desabafo sobre qualquer assunto publicado pelos internautas através das redes sociais. Nesta oportunidade, uma postagem na página do facebook do internauta Richard Lagos:


"Sobre as eleições em Cabo Frio: não voto em quem está/esteve junto da turma que está destruindo a Região dos Lagos e o Estado do Rio de Janeiro. Para ficar mais claro: se é aliado do Pezão/Cabral, Garotinho, Alair, Marquinhos e os genéricos de ocasião que se dizem independentes mas sabemos que não são, eu estou do lado oposto.
Já caí nesse conto da governabilidade e deu no que deu. Não caio mais!"


UMA PITADA DE MARX

* Continuidade também do espaço destinado a aqueles que acreditam no socialismo. Sempre buscando uma forma resumida de explicar sua teoria, lembrando sempre aos "apressados" que devem considerar o "homem no seu tempo" !
Karl Marx nasceu em 5 de Maio de 1818 em Trier, (Prússia renana). O pai, advogado israelita, converteu-se em 1824 ao protestantismo. A família, abastada e culta, não era revolucionária. Depois de ter terminado os seus estudos no liceu de Trier, Marx entrou na Universidade de Bonn e depois na de Berlim, ali estudou direito, e sobretudo, história e filosofia. Marx desenvolveu numa série de trabalhos históricos a sua teoria materialista, dedicando-se sobretudo, ao estudo da economia política. Revolucionou esta ciência nas suas obras Contribuição para a Crítica da Economia Política (1859) e O Capital (1867). Em 14 de Março de 1883, Marx adormecia pacificamente na sua poltrona para o último sono.

A IDEOLOGIA ALEMÃ

"Eis pois os fatos: indivíduos determinados que têm uma atividade produtiva segundo um modo determinado entram nas relações sociais e políticas determinadas. É preciso que em cada caso isolado a observação empírica mostre nos fatos, e sem nenhuma especulação nem mistificação, o laço entre a estrutura social e política e a produção. A estrutura social e o estado resultam constantemente do processo vital de indivíduos determinados, mas desses indivíduos, não tais como podem aparecer na sua própria representação ou na de outro, mas tais como são na realidade, isto é, tais como operam e produzem materialmente, logo, tais como agem nas bases e nas condições e limites materiais determinados e independentes de sua vontade.

A produção das ideias, das representações e da consciência está primeiro direta e intimamente misturada à atividade material e ao comércio natural dos homens. Ela é linguagem da vida real. As representações, o pensamento, o comércio intelectual dos homens, aparecem aí ainda como a emanação direta de seu comportamento material. Dá-se o mesmo quanto à produção intelectual tal qual se apresenta na língua da política, das leis, da moral, da religião, da metafísica etc., de todo um povo. São os homens que são os produtores de suas representações, de suas ideias etc., mas os homens reais, atuantes, tais como são condicionados por um desenvolvimento determinado de suas forças positivas e das relações que lhes correspondem. 

A consciência não pode nunca ser outra coisa senão o ser consciente e o ser dos homens é seu processo de vida real. E se, em toda ideologia, os homens e suas relações nos parecem postos de cabeça para baixo como numa câmera escura, este fenômeno decorre de seu processo de vida histórica, absolutamente como a inversão dos objetos na retina decorre de seu processo de vida diretamente física.

Ao contrário da filosofia alemã que desce do céu à terra, é da terra ao céu que se sobe aqui. Dito de outro modo, não partimos do que os homens dizem, imaginam, representam, nem sequer do que são nas palavras, no pensamento, na imaginação e na representação de outro, para chegar em seguida aos homens em carne e osso; não, partimos dos homens em sua atividade real.  É a partir de seu processo de vida real que representamos também o desenvolvimento dos reflexos e dos ecos ideológicos desse processo vital.  

Em consequência desse fato, a moral, a religião, a metafísica e todo o resto da ideologia, assim como as formas de consciência que lhe correspondem, perdem logo toda aparência de autonomia. Não têm história, não têm desenvolvimento; são, ao contrário, os homens que, desenvolvendo sua produção material e suas relações materiais, transformam, com esta realidade que lhes é própria, seus pensamentos e os produtos do seu pensamento. 

Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência. No primeiro modo de considerar as coisas, parte-se da consciência como sendo indivíduo vivo. No segundo modo, que corresponde à vida real, parte-se dos próprios indivíduos reais e vivos e se considera a consciência unicamente como sua consciência.

MARX, L’ideologie allemande, ( a ideologia alemã), 1ª parte. Editions sociales, pp. 34-47 Citado em: VV.AA. Os filósofos através dos textos. De Platão a Sartre. [tradução Constança Terezinha M. César] São Paulo: Paulus, 1997. p.253-254.


HUMOR DA HORA

* Sempre uma "tirada" bem humorada e inteligente satirizando o cotidiano, a política e a sociedade.
Na continuidade, mais uma do bem humorado e criativo José Simão:



"Imposto de renda.
Do jeito que pago juros, declarei meus dependentes: Itau, Bradesco e Santander!"


* Mais tarde um artigo que dá continuidade a nossa Campanha "CICLOVIAS JÁ" 
Que aqui não caia nada !!

6 comentários :

  1. Tem que ter um movimento na Alerj para pedir o impeachment de Pezão ou Dornelles. Esses caras estão quebrando o estado. Porque o Psol não encabeça esse movimento ?
    Geraldo.

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    1. Para isso, meu caro, precisa ter o devido processo legal. A maioria governista na ALERJ impede, mas concordo com você, cabe ao PSOL tentar.

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  2. Não é a toa que os bancos lucram tanto. Absurdo e vergonha desse país !

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  3. Verdade, o problema é que o povo não enxerga. E quando enxerga vem o dinheiro da compra do voto para embassar, hehe.

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    1. É, acontece, mas tem que continuar na luta por mudanças !!

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    2. Só enxerga o dinhiero!
      Aí depois vão para os progrna sensacionalistas da idade da pedra nas rádios e TV's da cidade, que adoram entrevistar os mesmos políticos de sempre chorando que não têm: saúde educado e transporte público - esse último por minha conta.

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