RAPIDINHAS..............

* Frase emblemática do prefeito Alair Correa durante a tal "entrevista coletiva" de ontem:
"Eu sou o menos culpado pela crise".
Esta não dá nem para comentar. É muita cara de pau !!

* São "entrevistas coletivas" onde a imprensa local não faz nenhuma pergunta mais "problemática" para o prefeito. Impressionante como só perguntam "amenidades" ou reforçam o que já foi dito. Investigar causas e questionamentos sobre a gestão não podem ser perguntados. Por que será ?

* As medidas de austeridade anunciadas deveriam ser de praxe e conduzidas desde o início. Falta de transparência, esbanjamentos, desperdícios, gestão temerária, contratos e licitações nebulosas, inchaço da máquina pública no "andar de cima" eram as marcas. Falamos sobre isso desde 2006.

* A queda na arrecadação existe de fato, mas está longe de inviabilizar o município. Tem coisas por trás de toda esta "tragicomédia sicupirana" que logo vai ficar clara. É só esperar para ver !!

* As carências na cidade são um acúmulo de erros que permeiam a gestão de Alair Correa, mas também são de responsabilidade do ex-prefeito Marcos Mendes. Ambos montaram este "esquemão" na gestão, baseados nos recursos dos royalties e construiram em cima da "máquina pública" este modelo de dominação política que subjuga grande parte da população, principalmente a parcela mais pobre e desinformada ao redor da "mãe prefeitura". Para sair desta escaramuça temos que romper com este modelo político. Não tem outro caminho !!

* A extinção da Consercaf é pano de fundo para esconder irregularidades. A autarquia não é fiscalizada pela Câmara ( aliás, nada é fiscalizado pelo submissa Câmara de Vereadores) e atua em várias áreas que não são de sua responsabilidade. É um grande ralo de desvio dos recursos públicos. Falta de transparência, contratos e licitações nebulosas são a regra. Funcionava também como um grande cabide de empregos no "andar de cima" para agasalhar aliados. No "andar de baixo" tem trabalhadores sérios que estão fazendo manifestações contra a medida.

* Lembre-se que Alair quando assumiu extinguiu a Secaf, alegando irregularidades e desvios de dinheiro público que segundo ele eram insanáveis. A auditoria não foi publicamente divulgada e está guardada a sete chaves. É mais uma prova de seu "entendimento" com Marcos Mendes.

* A oposição ligada a Marcos Mendes e agora apoiada pelo "nobre" deputado Jânio Mendes, vice-líder de Pezão na ALERJ (sic ), não quer nenhuma mudança neste modelo. Querem apenas voltar ao poder. Quem apoia a dupla Pezão/Cabral tem de fato autoridade para falar em mudanças de práticas políticas ?
Só se engana quem quer !!

* O Sindicaf se manifestou sobre a medida:
"PROTOCOLAMOS HÁ POUCO NA PREFEITURA (PROC. ADM. Nº 7394/2015) O OFÍCIO/SINDICAF Nº 019/2015, ONDE SOLICITAMOS AO PREFEITO UMA REUNIÃO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA PARA TRATAR DE ASSUNTOS ESPECIFICAMENTES LIGADOS AOS SERVIDORES DA COMSERCAF, EM VIRTUDE DO PRONUNCIAMENTO DO PREFEITO NO DIA DE HOJE (31/MARÇO/2015) ACERCA DA EXTINÇÃO DA AUTARQUIA PUBLICA MUNICIPAL COMSERCAF."

* A reforma política é um dos caminhos para melhorarmos a qualidade da representação política. Mas tem que ser uma reforma popular, com participação efetiva da sociedade e não aquela que querem os senadores e deputados no Congresso, onde muitos estão enfiados até o pescoço na lama da trambicagem política.

* O PSOL apoia a Reforma Política proposta pela Coalização pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, formada atualmente por 103 das mais representativas entidades e movimentos sociais do país.
Conheça as propostas, faça o download da cartilha, leia e compartilhe:
http://www.reformapoliticademocratica.org.br/wp-content/uploads/2014/08/cartilha_coalizao_segunda_edicao.pdf

* Depois, participe, assine a petição e ajude a mudar o pais:
http://www.reformapoliticademocratica.org.br/assine/
Por um sistema político identificado com as reivindicações do povo!!

* O humorista paulista José Simão e suas piadas impagáveis:
"O que é mais perigoso misturar? Leite com manga, uísque com lexotan ou Cunha com Renan?"
Alguém quer responder ?

* O debate sobre a redução da maioridade penal é polêmico e suscita velhos slogans reacionários do tipo: "Bandido bom é bandido morto". Nunca vi eles falarem: Político bandido bom é político morto". Votam em picaretas com a maior tranquilidade, mas querem o "saneamento" apenas na criminalidade comum.

* Sou contra a redução da maioridade penal não por questões ideológicas, mas por questões práticas. Não tem nenhum estudo sério provando que a redução da idade prisional diminui de fato os índices de violência e criminalidade. O sistema prisional brasileiro já combalido, sub-humano e superlotado não vai absorver este aumento. Construiremos mais presídios do que escolas !

* Somos a 4º população carcerária do mundo. Somos o 2º país que mais prende no mundo. A população brasileira cresce demograficamente 9,5% ao ano, mas a população carcerária cresce 200% ao ano. Prendemos muito bandido sim, só não prendemos político corrupto, vigarista e ladrão do dinheiro público, estes ao contrário, votamos e reelegemos para mandatos sucessivos !!

* Tem pessoas que defendem a redução da maioridade penal por vingança e por preconceito e não por justiça. Entendo que precisamos de reformulações no ECA e endurecer bastante as medidas disciplinares. A prisão brasileira não recupera ninguém e o menor vai para lá fazer um PHD na área do crime e voltar ainda pior depois.

* O aumento da violência e da criminalidade é fruto da sociedade que construimos e do modelo de desenvolvimento excludente presente na esfera socioeconômica. Entretanto, democraticamente, respeito os argumentos sérios de quem defende posição contrária.

* Esta semana num debate na PUC carioca, com o auditório lotado, cujo tema era a "desmilitarização da PM", o professor Tarcisio Motta do PSOL deu um "verdadeiro baile" no deputado estadual Flavio Bolsonaro(PP). Vou postar em breve o vídeo para que todos possam ver a aula de cidadania que o deputado reaça levou.

* Frase para fechar as rapidinhas de hoje:
“Pobreza não é uma escolha do indivíduo e nem uma condenação divina. É o resultado de escolhas sociais.”
Herber Gans