terça-feira, 7 de outubro de 2014

NOTÍCIAS E FATOS - ELEIÇÕES 2014




* Segundo turno definido para a eleição presidencial.

Na reta final, Aécio Neves conseguiu uma arrancada previsível, principalmente devido a grande estrutura partidária do PSDB, aliada as inúmeras inconsistências e vacilações de Marina Silva e ficou a perigosos 8% de Dilma Roussef. Apesar do favoritismo de Dilma, a eleição está indefinida. Agora com o mesmo tempo de televisão, Aécio pode oferecer risco a manutenção do poder pelo PT. O segundo turno costuma ser outra eleição. Há uma nova composição de forças políticas e os debates passam a ser confrontos diretos entre os candidatos.

* Aécio é melhor debatedor do que Dilma, que fica excessivamente nervosa e trabalha de forma muito mecânica e engessada com seus dados estatísticos passados pela assessoria. Dilma precisa mudar agora a sua tática e partir para o ataque. Argumentos para emparedar Aécio e o PSDB não lhe faltam. Por outro lado, há também grandes vulnerabilidades e contradições no governo do PT para serem exploradas pelo tucano. Vai haver um grande "duelo de marketing" nos próximos programas de televisão.

* Os eleitores de Marina são difusos e diversos. Tem progressistas, fundamentalistas, conservadores e a ecocapitalista, apesar dos 20 milhões de votos, não tem o poder imediato desta transferência se declarar seu apoio a alguém. A sinalização é de apoio a candidatura de Aécio, até pela grande mágoa acumulada com o PT, e particularmente com Dilma, pelos ataques bem orquestrados que a desconstruiram como alternativa da tal "nova política". Mas esta hipótese ainda não pode ser confirmada. Grande parte dos eleitores dos partidos de esquerda deve anular seu voto. Outros devem votar em Dilma. Não são números tão significativos, a não ser que a eleição vá para um limite de vitória por pequeníssima margem. Os eleitores de Eduardo Jorge, Pastor Everaldo, Eymael e Fidelix devem se alinhar com Aécio.

* Que o trabalhador não se iluda. Ambos não farão nenhuma reforma estrutural no país. Não vão debater a reforma política, fiscal e tributária. Reforma agrária, nem pensar, senão o Agronegócio vai "ficar de mal" com eles. Estão "amarrados até os dentes" com os donos do Estado Brasileiro: Os bancos nacionais e transnacionais. Vão fazer as alianças fisiológicas de sempre para o 2º turno com loteamento de cargos no governo, sob o argumento da tal "governabilidade" viciada.

* Ambos vão promover ajustes macroenonômicos assim que acabar as eleições, que logicamente, serão os de interesse do grande capital, sob o argumento que é para controle da inflação. Está prevista uma forte retenção nos gastos públicos que certamente será maior com Aécio. Esta previsto um realinhamento dos preços e tarifas públicas que ambos negam que vão fazer, mas farão. Não vão ceder as pressões das centrais sindicais pelo fim do fator previdenciário, pelo reajuste das aposentadorias de mais de um salário mínimo e suas respectivas recomposições e nem pela adoção da redução da jornada de trabalho. Vão continuar com a DRU, o superávit primário e a falácia do déficit da previdência. Não vão fazer nenhuma auditoria na Dívida Pública, conforme determina a Constituição e vão continuar comprometendo metade do Orçamento Geral da União com o pagamento de juros e amortizações, privilegiando a dívida financeira em detrimento da "dívida social".

* Homofobia, aborto, regulamentação das drogas, desmilitarização das polícias, guerra aos pobres, ampliação de direitos, além de outros vão sumir do debate político no segundo turno.

* Durante os debates e programas de televisão vão fugir destes temas como o "diabo foge da cruz". A grande mídia também não vai trazer estes temas a baila. Não interessa a eles qualquer mudança no modelo econômico.

Tá difícil definir o voto !!


* No segundo turno do Estado do Rio de Janeiro teremos outra parada dura. Pezão X Crivella.

Incrível como depois de tudo de ruim que aconteceu neste Estado com o desgoverno Cabral, seu candidato ainda lidere a pesquisa de intenção de votos e apareça como favorito no 2º turno. Mas como disse acima, apesar do favoritismo de Pezão, é outra eleição. Crivella terá os mesmos 10 minutos de seu oponente e já avisou que vai desconstruir a imagem de "bom cidadão" e "político preocupado com os pobres" construídas com competência pelos marqueteiros de Pezão e que foi uma das causas do seu sucesso no primeiro turno. A outra foi esconder Cabral da campanha, apesar do uso colossal do "rolo compressor" da máquina do PMDB. Crivella disse que vai fazer a população lembrar de tudo isso com o seu programa de televisão e com os debates.

* Crivella deve herdar a grande maioria dos votos de Garotinho e Lindbergh. Apesar de evangélico e intimamente ligado a Igreja Universal pode ter também votos entre os eleitores da esquerda fluminense que não engolem Pezão/Cabral de jeito nenhum. Crivella sempre foi moderado nas questões polêmicas que são caras para a esquerda: estado laico, homofobia, movimento LGBT e outros temas afins. Crivella, ao contrário de Pezão, não tem processos e nem telhado de vidro para Pezão rebater.

* Crivella também é melhor debatedor, mais articulado e certamente vai partir para o ataque no confronto direto.
Entretanto, Pezão terá grande força nas ruas com a grande bancada que elegeu para a ALERJ fazendo campanha para ele. A maioria são velhos caciques políticos em seus redutos e vão fazer força para manter prestígio político e fisiológico com o governador.

* Aqui também está difícil, mas.................


* O candidato do PSOL ao governo do Estado, Tarcísio Motta, fez belíssima campanha, superou as pesquisas e alcançou praticamente 9% dos votos. Sem aceitar dinheiro das grandes empreiteiras fez uma campanha modesta que encantou a militância do partido e foi além do PSOL. Deixou claro que seu compromisso era apenas com a população. Teve presença marcante e "arrebentou" nos debates, marcando a diferença de seu discurso e propostas para os demais. Arrasou Pezão e Garotinho nos debates, principalmente no da Globo. Foi o terceiro candidato mais votado na capital, Rio de Janeiro, ficando a frente de Garotinho e Lindbergh. Em Niterói, ficou em segundo, sendo superado apenas por Pezão. Se fosse um candidato mais conhecido e com mais penetração no interior do Estado seu resultado certamente seria melhor.
Luta que segue, companheiro Tarcísio !!

* Tarcísio teve o melhor desempenho de um candidato a governador na história do PSOL e se torna um grande nome para as eleições municipais no Rio de Janeiro em 2016. Foi um grande orgulho estar a seu lado e participar desta inesquecível campanha.
Só a luta muda a vida !!


* Candidaturas locais.

Aconteceu o que já era esperado. Com a fragmentação das candidaturas da base alairzista ninguém se elegeu ou conseguiu votação consistente. Isto é claro, agradou muito ao "chefe", pois não foi criada nenhuma "sombra" as suas pretensões de reeleição para 2016. Com relação a pseudo-oposição janista/marquinista também nenhuma novidade. Aproveitando a grande rejeição nas ruas do atual "novo" velho governo Alair, Jânio conseguiu sua reeleição, embora de forma apertada e Marcos Mendes se posicionou como 1º suplente de sua coligação, mas certamente será deputado federal, tendo em vista a "puxada" de alguns eleitos para o secretariado de Pezão, se ele vencer, ou a ida praticamente certa do deputado eleito Pedro Paulo(PMDB) para coordenar a secretária especial das Olimpíadas no governo Eduardo Paes. Depois de um governo horroroso, recheado de denúncias de corrupção, Marcos Mendes através de uma campanha milionária conseguiu atingir pouco mais de 45 mil votos. Aquiles Barreto também conseguiu uma boa votação, pouco mais de 12 mil votos, ligando sua campanha ao ex-prefeito Marquinhos. Grande parte da população gosta de sofrer e tem memória curta !!

* A corrupção virou uma questão secundária nesta campanha. Grande parte da população não se importa com isso, vota segundo seus interesses individuais e não coletivos, e muitos dizem abertamente que se estivessem lá roubariam também. Difícil mudar este quadro que tem explicação através de variáveis complexas que abordaremos mais adiante.


* Confira a relação dos deputados eleitos para a ALERJ e para a Câmara dos Deputados no Rio de Janeiro.

FEDERAIS
Jair Bolsonaro (PP) – 464.572 votos
Clarissa Garotinho (PR) – 335.061 votos
Eduardo Cunha (PMDB) – 232.708 votos
Chico Alencar (PSOL) – 195.964 votos
Leonardo Picciani (PMDB) – 180.741 votos
Pedro Paulo (PMDB) – 162.403 votos
Jean Wyllys (PSOL) – 144.770 votos
Roberto Sales (PRB) – 124.087 votos
Marco Antônio Cabral (PMDB) – 119.584 votos
Otavio Leite (PSDB) – 106.398 votos
Felipe Bornier (PSD) – 105.517 votos
Sóstenes Cavalcante (PSD) – 104.697 votos
Washington Reis (PMDB) – 103.190 votos
Rosangela Gomes (PRB) – 101.686 votos
Júlio Lopes (PP) – 96.796 votos
Índio da Costa (PSD) – 91.523 votos
Alessandro Molon (PT) - 87.003 votos
Hugo Leal (PROS) – 85.449 votos
Glauber (PSB) – 82.236 votos
Cristiane Brasil (PTB) – 81.617 votos
Jandira Feghali (PCdoB) – 68.531 votos
Dr. João (PR) – 65.624 votos
Simão Sessim (PP) – 58.825 votos
Celso Pansera (PMDB) – 58.534 votos
Miro Teixeira (PROS) – 58.409 votos
Aureo (SD) – 58.117 votos
Sergio Zveuter (PSD) – 57.587 votos
Arolde de Oliveira (PSD) – 55.380 votos
Rodrigo Maia (DEM) – 53.167 votos
Chico D’Angelo (PT) – 52.809 votos
Cabo Daciolo (PSOL) – 49.831 votos
Luiz Sergio (PT) – 48.903 votos
Alexandre Serfiotis (PSD) – 48.879 votos
Deley (PTB) – 48.874 votos
Soraya Santos (PMDB) – 48.204 votos
Benedita da Silva (PT) – 48.163 votos
Paulo Feijó (PR) – 48.058 votos
Marcelo Matos (PDT) - 47370 votos
Fernando Jordão (PMDB) – 47.188 votos
Francisco Floriano (PR) – 47.157 votos
Marcos Soares (PR) - 44.440 votos
Altineu Cortes (PR) – 40.593 votos
Fabiano Horta (PT) 37.989 votos
Ezequiel Teixeira (SD) – 35.701 votos
Luiz Carlos Ramos do Chapeu (PSDC) – 33.221 votos
Alexandre Valle (PRP) – 26.526 votos


ESTADUAIS

PMDB (Vagas: 15)
Paulo Melo
Fabio Silva
Jorge Picciani
Osorio
Domingos Brazão
Gustavo Tutuca
Rafael Picciani
Edson Albertassi
Bernardo Rossi
Daniele Guerreiro
Waguinho
Pedro Augusto
André Lazaroni
Benedito Alves
Rosenverg Reis
PSD (Vagas: 8)
Wagner Montes
Samuel Malafaia
André Corrêa
Delegada Martha Rocha
Christino Áureo
Iranildo Campos
Jorge Felippe Neto
Milton Rangel
PR (Vagas: 7)
Nivaldo Mulim
Filipe Soares
Bruno Duaire
Marcia Jeovani
Rogerio Lisboa
Jair Bitencourt
Renato Cozzolino
PT (Vagas: 6)
Zeidan
Carlos Minc
Waldeck
Andre Ceciliano
Dr. Sadinoel
Zaqueu
Psol (Vagas: 5)
Marcelo Freixo
Paulo Ramos
Flávio Serafini
Eliomar Coelho
Dr. Julianelli
PP (Vagas: 4)
Flávio Bolsonaro
Dionísio Lins
Zito
Zé Luiz Anchite
PDT (Vagas: 3)
Cidinha Campos
Luiz Martins
Janio Mendes
Solidariedade (Vagas: 3)
Pedro Fernandes
Bebeto Tetra
Tio Carlos
PSDB (Vagas: 2)
Lucinha
Luiz Paulo
PPS (Vagas: 2)
José Luiz Nanci
Cotmte
PTB (Vagas: 2)
Marcus Vinicius – Neskau
Farid Abrão
PRB (Vagas: 2)
Tia Ju
Carlos Macedo
PSL (Vagas: 2)
Marcio Canella
Atila Nunes
PSC (Vaga: 1)
Márcio Pacheco
PTC (Vaga: 1)
Thiago Pampolha
PTN (Vaga: 1)
Dr. Deodalto
PRTB (Vaga: 1)
Graça Pereira
PCdoB (Vaga: 1)
Enfermeira Rejane
PHS (Vaga: 1)
Marcos Miller
PSB (Vaga: 1)
Wanderson Nogueira
PTdoB (Vaga: 1)
Marcos Abrahão
PSDC (Vaga: 1)
João Peixoto


* A bancada fluminense tanto na ALERJ quanto na Câmara Federal deu uma forte guinada a direita, ao conservadorismo e ao fundamentalismo evangélico. Um terço dos deputado estaduais eleitos são evangélicos, o que prova que a campanha está rolando solta de forma ilegal dentro das igrejas, ferindo de morte a laicidade do estado. A política precisa estar separada da religião. Política envolve interesses coletivos e religião é opção individual de cada um. Não quero dizer com isso que estou generalizando que todo evangélico é um mau parlamentar, mas os fatos dão conta que costumam ter posições conservadoras, impedir avanços sociais e se envolverem em desvios de dinheiro público, principalmente na esfera federal. Vamos conferir suas atuações na ALERJ para falar depois.

* A compensação disto tudo foi a vitória do deputado Marcelo Freixo(PSOL) como o estadual mais votado do Estado, causando raiva em vários setores reacionários. Freixo tem uma luta destacada pelos direitos humanos e pela fiscalização da transparência com o uso dos recursos públicos por parte do executivo na ALERJ.

* A grande votação de Jair Bolsonaro e família( mais 600 mil votos) é um marco importante desta guinada a direita e a intolerância com as minorias. Reflete também o eco do seu discurso para a matança de bandidos, que em sua maioria, são jovens moradores de comunidades, pobres, pretos e favelados. Ele não defende a morte de nenhum político corrupto, que com os desvios de dinheiro público que praticam matam milhões pela falta de políticas públicas, principalmente na Saúde. O corrupto-mor do Brasil, Paulo Maluf, pertence ao seu partido, o PP, que tem o "sugestivo" nome de Partido Progressista.

* Sobre este tema, deixo abaixo para reflexão de todos o post de Gilberto Calil que aborda com rara sensibilidade este fato:

"Um dia depois da eleição do Congresso mais conservador dos últimos 30 anos, tendo como campeões de votos notórios fascistas como Bolsonaro, Heinze e Feliciano, e eleitos para o senado figuras do naipe de Lasier Martins, Collor e Kátia Abreu, parece que nem o petismo nem a esquerda socialista demonstram muita capacidade de autocrítica.
O petismo, sobretudo, é inteiramente incapaz de explicar como depois de 12 anos no governo, alimentando o conservadorismo e a despolitização, temos um país claramente mais à direita. E torna-se patético ao tentar estabelecer uma associação esdrúxula entre o avanço da direita e as jornadas de junho. Os resultados de Dilma, PSDB e Marina são próximos aos do primeiro turno de 2010 (com oscilação inferior a 3%). No entanto, dentro da coalização governista o peso da direita cresceu nitidamente, com Kátia Abreu, Collor e montanhas de reacionários. Até a composição da bancada do próprio PT modifica-se, com a derrota de figuras pretensamente à esquerda e mais "históricas" e a eleição de neopetistas da laia do Andrés Sanchez. Como explicam então: estamos avançando há mais de uma década e estamos tão próximos das Trevas?
Mas também a esquerda parece impotente e incapaz de uma reflexão autocrítica que perceba a dimensão da derrota. Comemorar 1,55% dos votos e a eleição de 5 deputados federais (PSOL) ou "explicar" os resultados pífios em virtude da exclusão dos debates e da invisibilização midiática é muito, muito, muito pouco, é desconsiderar que esta é necessariamente a condição em que se dá a luta para a esquerda anticapitalista.O PSTU sequer aumentou os 0,09% de 2010 e o PCB, mesmo tendo feito uma campanha que me agradou bem mais do que em 2010, teve crescimento irrisório e ficou em inexpressivos 0,05%.
Ou os partidos e militantes que se reivindicam da esquerda socialista iniciam um processo de efetiva autocrítica, descartando as explicações de sempre que atribuem aos outros a culpa pelo fracasso, e dão início à construção de instrumentos mais permanentes de articulação e organização e retomamos as ruas urgentemente, ou com esta bancada eleita e um governo de Dilma ou Aécio, estamos fritos"!

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* Apesar do fracasso de quem defendia mudanças nas composições dos parlamentos estaduais e federais e também nos cargos executivos, a luta por mudanças precisa continuar. Novamente o país pedia mudanças, mas de forma incoerente a maioria da população votou nos mesmos. O tal "Gigante", na verdade nunca acordou, apenas levantou a sua cabeça, até porque ele não sabia direito o que queria. Nada muda se a mudança não começar dentro de cada um de nós. Vamos repetir uma série de "fichas sujas" ocupando cargos de governador e deputados e o quadro a frente continuará desolador.

* Estes mesmos que votaram nestes pilantras vão reclamar depois que na política só tem ladrão. Não adianta inventar. A representação política que temos representa a qualidade do voto e do eleitor que temos. As razões para isto acontecer são diversas, passam pela questão da falta de consciência cidadã, pela falta de uma educação de qualidade, passa também por uma cumplicidade com a corrupção que é histórica no país, também pelo caráter individualista do voto que tem caracterizado as últimas eleições e das necessidades primárias de sobrevivência de muitos que estão excluídos do mundo do trabalho e da riqueza gerada neste modelo de desenvolvimento neoliberal adotado no país, que causa profundas desigualdades sociais. Este é o pragmatismo do voto. Já dia Brecht no século passado: "A fome vem antes da ética".
Temos no fundo que olhar tudo isso com um misto de compreensão e preocupação.
Aquele velho dito popular tem prevalecido: "Farinha pouca, meu pirão primeiro". Isso fere de morte a coletividade.


* O mais engraçado de tudo isso são os "capitalistas sem capital" que fazem a defesa do modelo econômico esquecendo que também fazem parte da massa explorada, que com raras exceções, vendem sua "força de trabalho" ao custo de baixos salários. Criticam sem o menor fundamento qualquer proposta que pense numa nova forma de organizar a sociedade. Criam rótulos que aprenderam na Veja, na Globo e outros vetores de informações de massa que distorcem conceitos de forma proposital para que nada mude e altere os imensos privilégios da elite dirigente do país. Os trabalhadores são a maioria deste país, são os que mais pagam impostos e menos recebem em contrapartida deste Estado dominado pela lógica da financeirização da economia O lucro está acima da vida. Educação, Saúde e outras políticas públicas essenciais são tratadas como mercadorias.
Não há vitória sem luta e nem transformações sociais sem consciência de classe !!

* Mais tarde um artigo polêmico sobre as eleições !

3 comentários :

  1. "............sombra" as suas pretensões de reeleição para 2016." KKKKK Cláudio Leitão veio cheio de humor,pós eleições. Pelo visto,nem para "sombra" de postes. Ou coqueiros servem.
    Até o Aquiles Barreto se eu não estou enganado teve mais votos, do que os "pupilos" do prefeito. Pra você ver como o IBOPE do prefeito está olhando pra cima,para enxergar a camada pré-sal. Já foi "flor do campo", hoje está mais para "tiririca do brejo".

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