"UMA IDEIA TORNA-SE UMA FORÇA MATERIAL QUANDO GANHA AS MASSAS ORGANIZADAS".
Karl Marx
sexta-feira, 13 de março de 2015
A VISÃO POLÍTICA DA BLOGOSFERA
Os comentaristas, blogueiros e internautas que escrevem sobre política nas redes sociais em Cabo Frio precisam se decidir. Como eu e também o PSOL não somos ligados a nenhum grupo político na cidade, emitimos de forma independente, opiniões e críticas ao modelo de gestão pública implantado nesta cidade há 20 anos. Alguns dizem que temos "ligações" com Alair e outros que temos "ligações" com Marquinhos e seu neoaliado Jânio Mendes. Uma bipolaridade que não existe, pois estes agentes públicos representam o mesmo “esquemão, mas que é estimulada pela mídia local e por grande parte da população.
PAPO FURADO !!
Minha posição política e do PSOL na cidade é clara e cristalina desde 2008. O Partido tem tido coerência em todas as suas intervenções, principalmente para quem acompanha o dia a dia da política no município. Em todas as campanhas políticas, nos debates e entrevistas, neste blog e no Programa Cidadania e Socialismo, que ficou mais de 3 anos no ar, reproduzimos essa posição. Não adianta inventar e nem caluniar. Só não vê quem não quer ou tem motivos inconfessáveis para não admitir.
Está tudo gravado.
Somos oposição a esta falsa polarização entre Alair Correa e Marcos Mendes, agora com seu neoaliado Jânio Mendes e a todos os seus "satélites" que desfilam ora de um lado ora de outro. Estivemos sempre do mesmo lado, o lado do trabalhador e dos excluídos socialmente, mantendo viva a mesma luta por mudanças, apesar de enfrentarmos um conjuntura política desfavorável e a falta de uma melhor estrutura partidária.
Alguns críticos sem nenhuma base de análise real ainda nos chamam de oportunistas. Qual o oportunismo em militar politicamente num pequeno partido de esquerda, socialista, com pouquíssimos recursos, que faz enfrentamento com o esquema dominante na cidade, que não faz coligações oportunistas em troca de cargos e benesses ?
Seria o oportunista mais idiota no mundo.
Tem que ter muita má vontade para não ver isso!
Divergências e críticas ideológicas são situações próprias da democracia e do ambiente político, e logicamente, não estamos imunes a isso e entendemos perfeitamente este contexto de críticas.
Aqui em Cabo Frio o partido é formado por trabalhadores, a maioria nunca exerceu cargo público e por isso temos toda a legitimidade, igual a qualquer cidadão, de sermos críticos a estes governos, que ao longo de todo esse período, não contemplam a nossa visão de como devem ser geridas as finanças públicas da cidade e as relações políticas que devem ser travadas com o legislativo e a sociedade civil. Temos o direito democrático de defendermos uma ampla renovação política na cidade.
A população que julgue nossas ideias e propostas e se achar consequente nos dê uma chance de prová-las. Temos feito críticas políticas, sem ataques pessoais e sem o uso de expressões chulas que ataquem a dignidade da pessoa, mas muitas vezes, estas críticas são duras e incomodam, e na falta de argumentos para contraditá-las, temos sido vítimas de ataques pessoais, calúnias, provocações e difamações. Mas faz parte do caráter daqueles que praticam a "baixa e velha política" e ainda se orgulham disso.
As minhas candidaturas "fogem" a compreensão que estes comentaristas, blogueiros e internautas têm da política. Não me elegi, é certo, mas não me omiti como alguns que ficam criticando em frente a tela do computador ou sentado nas macias poltronas da sala de estar. Me propus a enfrentar de frente e a participar do processo político por não concordar com o que ocorre na cidade há 20 anos.
Foram sempre candidaturas corajosas e independentes e que nunca se apequenaram diante do poder econômico exibido pelos meus adversários, bancados financeiramente pelos "mesmos senhores de sempre", que são aqueles que querem que nada mude. As candidaturas não seguem os padrões conservadores do pragmatismo político oportunista, bancadas por alianças estapafúrdias e pelo dinheiro dos que vão nos explorar e oprimir depois. As minhas candidaturas e as demais que virão (para alegria de uns e desespero de outros) são de enfrentamento a este modelo de gestão e a esta estrutura sociopolítica que implantaram neste município, e que hoje, após todos esses anos, mostra claramente seu esgotamento e confirma que não resolveu adequadamente as demandas da população.
É só olhar o baixo nível das políticas públicas essenciais na cidade: educação, saúde, transporte, emprego e renda, habitação popular, meio ambiente, segurança pública, lazer, cultura e esporte. São candidaturas movidas por questões ideológicas, com outro olhar na forma de organizar os bens coletivos, além de servir também a um processo de construção partidária. Faço e continuarei fazendo o meu papel colocando o meu nome e as ideias defendidas pelo meu partido para apreciação da população. Ela sim, é a responsável por suas escolhas e determinar vitórias e derrotas. É responsável também por acolher as consequências destas escolhas.
Temos hoje no país um processo político-eleitoral dominado pelo poder econômico, que faz as pessoas desacreditarem em mudanças pelas vias da política. Verdadeiros pilantras e ladrões do dinheiro público, que exibem suas evoluções patrimoniais na "cara da população", apoiados por este sistema de financiamento privado de campanhas, comprando votos e a consciência de grande parte da população pobre e se elegendo com uma facilidade impressionante. A vitória eleitoral não está diretamente relacionada à capacidade e ao preparo do candidato. Muita gente também sabe disso, por isso continua votando, tentando mudar e construir novas alternativas. O grande e atual esquema de corrupção que varre a Petrobras é uma prova cabal deste esquema.
Informação, renovação, coragem e ousadia serão palavras chaves para 2016. Estarei nesta luta e mais uma vez colocarei meu nome a disposição, isso se o partido e o conjunto de nossa militância assim o aprovarem. A vitória me fará feliz, pois vou pode participar de forma mais ativa e atuante de um conjunto de mudanças sem dar obediência servil a este domínio do grande capital representado em nosso município pelos antigos coronéis locais.
Entretanto, a derrota não vai me envergonhar e nem me abater para o prosseguimento das lutas. Não vejo cargo público eletivo como obsessão e nem sou carreirista político. Se fosse assim não militaria no PSOL. Não dependo da política para sobreviver e nem tenho ambições patrimoniais. Norteio-me por outros valores, onde os ideais socialistas, a solidariedade e os interesses coletivos tem papel preponderante.
Derrotado é quem dobra os joelhos, se agacha e não luta por mudanças.
Só a luta muda a vida !!
Claudio Leitão é economista, graduando em História e membro da Executiva Municipal do PSOL Cabo Frio.
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Você será candidato a prefeito ou vereador ?
ResponderExcluirPaulo Campos.
Caro Paulo, como eu disse no texto será sempre uma decisão de consenso. Devo vir candidato a vereador, mas teremos candidato na majoritária.
ResponderExcluirCláudio Leitão, o que você acha dos pitis que alguns políticos da cidade estão dando por causa da AMPLA? E os péssimos serviços da "concessionária" daqui acontece isso?
ResponderExcluirSegmentam seus interesse contra quem enfrentar. Conta aliados e miguxos não fazem nada. Defesa de interesses de grupos e "jogadas para a galera". Contra os desmandos da salineira, do atual governo municipal e do atual governo estadual não fazem nada, pois não podem em função de alianças estabelecidas. Não faz parte dos seus planos clarear esta escuridão.
ExcluirMais um vez perfeito nas suas colocações!
ExcluirSó não vê isso, quem não quer. Eu que não bato palmas para nada disso. Só enganado quem quer ser enganado.