sexta-feira, 15 de novembro de 2013

NOTÍCIAS E FATOS




* Hoje o País completa 124 anos de Regime Republicano. Derrubamos um Império e criamos uma República promovida pelas elites aquarteladas, sem participação participação popular, fato que ocorre até hoje. Sobre o tema, "republico" um oportuno comentário do companheiro Chico Alencar, via twitter:

"Vocês fizeram a República que não serviu para nada. Aqui agora, como antes, continuam mandando os Caiado". A frase é do Capitão Felicíssimo do Espírito Santo Cardoso, bisavô do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em telegrama enviado de Goiás ao filho, Joaquim Inácio, que ajudara a proclamar a República em 1889.
As expectativas para a ‘nova’ República seguem não cumpridas, exatos 124 anos depois. Na época de sua proclamação, o vitorioso movimento abolicionista e revoltas como a do Vintém mostravam a luta do povo por direitos. As recentes manifestações mostram que esta luta continua e que há ainda muito por conquistar."


* A população brasileira aguarda com enorme expectativa a decisão do STF sobre as condenações definitivas e as respectivas prisões dos mensaleiros do PT e adjacências. Existe uma "braba" briga política que se desenvolve nos bastidores, cujos principais atores são o Ministro Joaquim Barbosa, o Ministro Ricardo Levandowski e o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. Ilmar Franco, jornalista "das antigas" de Brasília, anota em seu blog:

" O presidente do STF, Joaquim Barbosa, está xingando nos bastidores o PGR, Rodrigo Janot. Joaquim não se conforma com o pedido de prisão dos réus do mensalão, feito por Janot às vésperas da retomada do julgamento. Acredita que o PGR ofereceu a isca para o ministro Ricardo Lewandowski pedir nova intervenção da defesa. E acusa Janot de ter tentado inviabilizar a sessão realizada pelo Tribunal nesta quarta-feira."


* O Movimento pela Emancipação de Tamoios sofreu um duro golpe com o veto total da presidente Dilma no Projeto de Lei recém aprovado pelo Congresso que disciplinava a criação de novos municípios. Já se articulava uma pressão em cima dos parlamentares da Alerj para o andamento do Projeto de Lei que lá tramitava, onde se antevia a possibilidade, inclusive, de um plebiscito. A luta dos tamoienses sofreu um revés, mas deve ser retomada. Enquanto isso, os moradores tem que cobrar do governo as promessas de campanha.


* Começa hoje e vai até amanhã em Cabo Frio, no Clube Santa Helena, o Noise Fest, o maior evento regional de bandas de rock do Estado. Os shows começam sempre a partir das 14 horas. A realização é do competente e polivalente promotor de eventos, Lucas Muller. Estarei lá.!!!!!!!!


* O caso da menina de 4 anos baleada e morta no Jardim Esperança, nesta semana, expõe de forma clara duas situações que são graves no município e que pedem providências imediatas das autoridades. Primeiro, o aumento galopante da violência urbana na cidade motivada por inúmeras razões. Segundo, as falhas seguidas no atendimento da saúde pública que custam vidas. Administrar uma cidade que cresce em todos os sentidos como Cabo Frio exige visão estratégica e definições corretas das prioridades orçamentárias. Este "novo" velho governo precisa rever ambas para depois não reclamar que está sendo vítima de acusações levianas e oportunismo político.


* Esta semana, O Batalhão da PM de Cabo Frio, reconhecendo a grave situação, determinou a ocupação de alguns bairros, utilizando para isso um efetivo de 120 homens. Jacaré, Itajuru, Rainha da Sucata, Boca do Mato, Vila do Ar e alguns outros que fazem parte do Grande Jardim Esperança foram os alvos da operação. Entretanto, como todos já sabem, não se combate a violência urbana apenas com o aparato policial. O governo do Estado e a prefeitura precisam desenvolver políticas públicas em várias outras áreas para somar forças nesta luta. Promessas são feitas há 20 anos, porém a periferia da cidade amarga o descaso e a omissão das autoridades.


* A Saúde em Cabo Frio está em crise há 16 anos. Não houve nenhuma política estruturante durante todo este período que priorizasse a atenção básica de saúde, área que tem que receber os maiores investimentos. O foco deve ser o cuidado preventivo da saúde da população e não tratar apenas as doenças, já em situações de emergência em todas as suas fases de complexidades. Um sucessão de equívocos, falta de planejamento, baixo investimento e má gestão, desembocou no estado crítico de hoje. Faltou sobretudo vontade política para romper terceirizações fraudulentas que enriqueceu muita gente e assistencialismo barato que elegeu muita gente.

* O novo capítulo com o novo "velho" governo é só mais uma etapa. Não adianta trocar o gestor se não mudar a mentalidade e o projeto. O negócio destes "caras" sempre foi asfalto e concreto. As trocas ou substituições de nomes não irão trazer as mudanças desejadas, pois ficarão submetidas a um projeto de governo comprometido, em primeiro lugar, com os interesses do capital, empreiteiros, agentes privados de saúde, concessionárias de serviços públicos, etc...


* A maior "caixa preta" do orçamento da cidade é a Limpeza Urbana. É praticamente impossível descobrir os reais valores que são gastos nesta área. Este quadro transpassa os governos dos últimos 20 anos. Existe uma grande máfia no Estado, dominada por políticos, que são os verdadeiros donos destas empresas, colocadas em nome de "testas de ferro". Aqui, além da empresa contratada para a coleta, tem o custo do aterro sanitário e as inúmeras empreiteiras de "varriçao", que em sua maioria pertencem a vereadores( não em nome deles, é claro) e pessoas ligadas ao governo. Os últimos dados verificados dão conta de uma despesa de quase 80 milhões de reais por ano.


* De novo: Os moradores dos bairros Vila do Sol e Recanto das Dunas continuam pedindo socorro ao Setor de Vetores da Vigilância Sanitária Municipal, tendo em vista, os "ataques diários" dos mosquitos e pernilongos. A situação beira o insuportável, com os insetos presentes toda hora do dia. Qual é galera, vamos lá dar uma força aos moradores!!!


* Grande parte da massa populacional deste país se contenta com "melhorazinhas" e não exige reformas estruturais que possam dar uma guinada no processo de desenvolvimento e distribuição de renda. As ruas em junho pareciam querer isso. Hoje, com a diminuição das manifestações, estão nas ruas quem sempre esteve. Os movimentos sociais organizados, os sindicatos e os partidos de esquerda, apesar de suas divergências, falhas e idiossincrasias. A população precisa se mobilizar novamente em 2014 e ficar atenta ao debate eleitoral para saber quem realmente quer mudanças que provoquem rupturas com o atual estado das coisas.

Logo mais as rapidinhas.......................

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