segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

NOTÍCIAS E FATOS




O TIPO DE PAÍS QUE QUEREMOS É O “TIPO POSSÍVEL” ?

Faço esta pergunta, pois tenho percebido nas redes sociais, diversos comentários de petistas e até de pessoas sem vinculação partidária que devemos nos conformar com a atual situação e que o “sistema” é muito forte e não é possível enfrenta-lo. Dizem que o que acontece no país, as “melhorinhas” alcançadas com os programas sociais, uns até interessantes, outros meras políticas compensatórias de transferência de renda ( que eu sou a favor, pois quem tem fome tem pressa, mas que precisam ter portas de saídas estruturantes) são as alternativas POSSÍVEIS diante do quadro e que qualquer enfrentamento vai ser combatido pelas “famosas elites”.
Com isso chegamos a conclusão que o POSSÍVEL é governar com Sarney, Renan, Barbalho, Maluf, Collor e outros. O POSSÍVEL é continuar comprometendo metade do orçamento para pagar juros e amortizações de uma imoral e ilegal dívida pública que apesar dos pagamentos, só faz crescer ainda mais. O POSSÍVEL é o fator previdenciário, a maior sacanagem que já fizeram com o trabalhador brasileiro e que o PT era conta quando FHC aprovou. O POSSÍVEL é cortar gastos sociais para elevar o superavit primário. O POSSÍVEL são os baixos investimentos em saúde, educação, habitação, etc... Tem resultados positivos que o crescimento da economia faz sozinho. Isso não transforma estruturalmente o país. Aponte uma, eu disse uma, reforma estrutural feita pelo PT?
Bem, a elite não deixa !
Porém, a maior parte da elite e da direita está no governo, na tal coalizão. O resto está inconformada no DEM e PSDB. O que o PSOL defende era o que vocês defendiam. O fracasso dessa governabilidade está expressa nas ruas. Achar que o avanço POSSÍVEL é só isso que está aí, na minha opinião é aceitar as velhas migalhas do grande capital. Eu quero outro país e discordo frontalmente de vocês com relação as possibilidades de alcançá-lo. Os embates fazem parte do processo de ruptura. O PT se conformou aos interesses do capital, que sem dúvida vai permitir que ele faça estas políticas compensatórias maquiadoras da pobreza para continuar ganhando as eleições. Este espaço é curto para um debate deste tamanho. De fato, a maior parte do povo é conservador, despolitizado e não acredita na política como fator de transformação, um "enorme lumpezinato".
Então nada pode ser feito para mudar isso ?
Penso que não, prefiro acreditar em Brecht: Nada deve parecer impossível de mudar".

* Piadinha : Alguns marxistas dizem que uma parte deste lumpen veio do seio da classe operária, fundaram um partido, depois centrais sindicais, e após muita luta contra os patrões chegaram ao poder, e agora governam com estes mesmos patrões e o que é pior, governam prioritariamente para eles.
Vou continuar utópico, sonhador e radical.


* A Prefeitura de Itaocara, no noroeste fluminense, a primeira comandada pelo PSOL no Estado, tem dado exemplo de como fazer uma gestão transparente e com participação popular, mesmo atravessando problemas políticos com a oposição fisiológica na Câmara de Vereadores, pelo fato da mesma ter perdido as vantagens e benesses não republicanas que tinham no governo passado do PMDB. Mesmo com um reduzido orçamento anual de 42 milhões/ano, em que a metade é consumida pela folha de pagamento, segue avançando em várias áreas da administração pública. Mas é neste quesito, a participação popular, que ela se diferencia de todas as demais no Estado. O povo define de fato as prioridades e o que fazer com o dinheiro público. Há dificuldades a serem superadas neste processo de democracia direta, até porque a população não está acostumada a tomar decisões deste tipo, mas o processo de participação popular vai sendo aprimorado. Mas é assim mesmo, o poder público tem a obrigação de estimular.
As prestações de contas da prefeitura são feitas mensalmente em praça pública com ampla participação da população.


* Por falar em participação popular, estamos solidários aos estudantes que querem formar grêmios em suas escolas para poderem intervir nas questões ligadas ao cotidiano de suas escolas. É importante os grêmios estudantis também discutirem o projeto pedagógico e opinarem sobre as questões de infraestrutura, que afinal vai afetá-los diretamente. Evoluindo, podem também discutir as questões maiores ligadas a Educação de uma maneira geral e ter atuação política no município, participando das reivindicações que envolvam todas as políticas públicas para a juventude. O Estado, em qualquer esfera, não é "propriedade" dos políticos de ocasião ou dos mandatários de plantão. Em tese, é ou deveria ser de todos. Fica a dica !!!


* O ato de protesto contra a Copa realizado, ontem, em São Paulo, mais uma vez foi marcado pela truculenta repressão policial. O ato transcorria pacífico, quando a guarnição militar "cercou" os manifestantes impedindo o legítimo direto de ir e vir. Sobre o fato, replico o post de Meri Alter via face:

"Não é democrática a condição de manifestar-se dentro de um cordão de isolamento da polícia militar, ainda mais quando o contingente policial é muito maior do que o número de manifestantes. Se então esse mesmo cordão cerca um grupo menor dentro do ato e subjuga seus integrantes por meio da força e violência, ao mesmo tempo em que lança bombas aos demais, infringindo o seu direito de estar nas ruas e, principalmente, de questionar o porquê das prisões arbitrárias e de assegurar que não haja uma escalada no abuso de poder, o estado democrático de direito se dissolve e são desmascarados todos os mecanismos vigentes da legitimação da lei e do poder. A legitimação não se dá em instância popular, mas depende da retórica do estado veiculada pela grande mídia, que, mesmo tendo entre os detidos (e feridos) seus jornalistas, continua justificando as medidas repressivas dos cães de guarda do estado por meio de fatos fabricados. Às vezes são até os próprios cães de guarda que fabricam situações via agentes infiltrados. Assim se arma o circo hediondo; quem não enxerga o horror está distraído demais com a sua pipoca. O que vi hoje na Xavier de Toledo, não muito tempo depois do início do ato, foi a imposição da proibição dos protestos, ou pelo menos daqueles que atingem o poder no seu ponto nevrálgico. Você não verá essa imposição publicada nos jornais com essas palavras e, por isso, talvez se recuse a ver que a cada dia o cerco se estreita. Aliás, desde o último ato no dia 25 de janeiro, a detenção de mais de cem para “averiguação” indica um meio coercitivo não só de esvaziar as ruas, mas da construção de uma base de dados em que conste o nome e RG daqueles que se recusam a jogar o jogo perverso da legitimação da força. Quando amigos e pessoas que eu respeito dizem que é óbvio que vai ter copa, fico perplexa. Não é a copa em si que está em jogo, a copa - e os processos subjacentes a ela - é o vetor que escancarou brutalmente o delírio das instituições políticas e econômicas; ir às ruas hoje, mais do que nunca, significa responder à urgência não só da manutenção da democracia, mas da reconstrução de seus termos. Significa tornar visível que a violência é o revés - nunca o contrário - do progresso e do desenvolvimento.
Significa compreender (ênfase no prefixo “com”) que quando um companheiro é preso, todos estão sendo presos. Significa reivindicar a existência do desvio e do dissenso, não como eco longínquo, mas como potência constituidora da política. Significa comparecer ao tempo presente. E saber que esse presente é passado e também futuro."


* Pesquisa Datafolha mostra que houve uma redução nos índices de aprovação da Copa. É o menor número em cinco anos, onde apenas 52% declaram apoio ao evento. No Sul e no Sudeste, os números caem ainda mais, com 39% e 42%, respectivamente. Na outra ponta, diminuiu também a aprovação aos protestos contra a Copa. Antes eram 81%, agora a aprovação caiu para 63%. Isso reflete a cobertura tendenciosa da grande mídia nacional, tentando de todas as formas inibir a participação popular, e nas entrelinhas de forma subliminar, induzir a criminalização dos movimentos sociais.
Vamos as ruas !!!!!!!!


* A FanPage criada em desagravo ao Deputado Estadual do PSOL, Marcelo Freixo, já alcança quase 200 mil curtidas. Repito o que disse em postagem anterior: Estes ataques orquestrados pela grande mídia, principalmente, Globo, Veja, O Dia e sites de extrema direita vão sair pela culatra. As calúnias e ilações são tão frágeis que só convencem aqueles reacionários que já não votam no parlamentar. Por outro lado, chamou a atenção de muitos indecisos o "porque" de um ataque tão frontal e despropositado. Fez o parlamentar socialista crescer ainda mais.
Quer dar uma força?
Clique e curta: #LigaçãoComFreixo


* Não teve surpresa no primeiro evento de grande porte do tênis no Rio de Janeiro. O espanhol, Rafael Nadal, atual nº1 do mundo, faturou o ATP 250 Rio Open ao vencer o ucraniano Alexandr Dolgopolov por 2 sets a zero. Nadal com muita categoria confirmou seu amplo favoritismo e recebeu o aplauso e o carinho da torcida brasileira. O evento teve ainda a presença do nosso eterno nº 1, Gustavo Kuerten, o bom e velho GUGA. O tênis é um esporte que tinha tudo para se popularizar no país, como é na vizinha Argentina e nos vários países do leste europeu. Faltam quadras públicas e uma ação mais efetiva da Confederação Brasileira de Tênis. Precisa também vencer o preconceito bobo que é um esporte de elite.


* Antes que alguém pergunte: Não vai escrever nada sobre Cabo Frio?
Vou.
Esta foto mostra como nossa cidade é maravilhosa. Mostra um patrimônio natural de excelência. Mostra o privilégio que é viver nesta terra, nativa para uns, adotada para outros.
Entretanto, como vêm sendo maltratada por nossos governantes durante os últimos 17 anos. Como vêm sendo saqueada nos últimos anos. Como vem sendo artificializada nos últimos 17 anos. Como o povo vêm sendo desrespeitado em seus direitos mais básicos nos últimos 17 anos. Como "estes caras" ficaram ricos nos últimos 17 anos.
Mas tanto a natureza quanto seu povo irão resistir.
Um dia esta "sangria" vai parar, ou não !!!!!!!!!!!!!!!

* Mais tarde as rapidinhas .....................

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