sábado, 22 de fevereiro de 2014

RAPIDINHAS .............................




* O TRE-RJ informa os prazos para você não se enrolar e poder votar nas eleições 2014. Confira:
"Eleições 2014:
Prazos importantes para os eleitores
"Termina em 7 de maio o prazo para quem precisa tirar o título, transferir o domicílio eleitoral ou revisar dados pessoais para votar nas próximas eleições gerais. O eleitor que estiver com o título cancelado ou suspenso também deve regularizar sua situação, caso contrário, não poderá votar, já que seu nome não irá constar da folha de votação de sua seção. O prazo também vale para eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram se transferir para seções eleitorais de fácil acesso. Para evitar filas, a Justiça Eleitoral recomenda que os interessados se dirijam aos cartórios o quanto antes.
Quem estiver viajando no dia da eleição e quiser votar para presidente deve se cadastrar entre 15 de julho e 21 de agosto em um cartório eleitoral. O voto em trânsito será oferecido em todas a cidades com mais de 200 mil eleitores - no estado do Rio, 10 municípios terão locais para esse tipo de votação. Os que desejam atuar como mesários voluntários nas eleições de 2014 podem procurar o cartório eleitoral em que estão inscritos ou se alistar pelo link www.tre-rj.jus.br/mesario_voluntario/inscricoes.htm"

* Hoje tem protestos contra a realização da Copa em todas as cidades sedes. A manifestação é um direito legítimo da população. Equilíbrio aos manifestantes e principalmente a polícia em suas ações repressivas.

* O debate a cerca das causas do aumento da violência urbana seguem calorosos na mídia e nas redes sociais. Várias análises e visões, porém, num tema complexo como esse, penso que ninguém deve ser "eudeusado" como dono da verdade. Já vi muita gente com muitos títulos falarem barbaridades e muita gente sem a cultura formal e acadêmica abordar a questão com uma clarividência impressionante.

* Estudos mostrando causas e consequências tem para todos os lados e todos os gostos. Condensando e relativizando estes argumentos e sugestões, talvez se possa encontrar soluções comuns que permitam as autoridades atuarem em prol da sociedade.

* Acredito naqueles que dizem que quanto mais desigual é o país, maior é a incidência da violência. Um exemplo segmentado desta tese, pode explicar a extrema e histórica violência no campo que existe no país, onde os latifundiários mantém imensas propriedades de terra, muitas vezes adquiridas por grilagem, em detrimento dos agricultores sem terra, que são as maiores vítimas de "capangas armados" daqueles que se acham donos da terra. Isso é fruto de um processo histórico de desigualdade no campo.
Os países escandinavos que possuem em sua estrutura social os menores índices de desigualdade do mundo apresentam baixos índices de violência. Na Suécia, inclusive, prisões estão sendo fechadas por falta de "clientes".

* Nunca li e ouvi ninguém da esquerda brasileira dizer que pobreza é sinônimo de criminalidade. Isso é um reducionismo que não se aplica. Desafio aqueles que dizem isso mostrar um texto ou uma fala de algum pensador da esquerda sobre isso. Entretanto, negar que a falta de políticas públicas emancipadoras da cidadania, principalmente, nas áreas de educação, habitação popular, emprego, qualificação profissional, esportes, lazer e cultura não promovem um aumento significativo do número de jovens que ficam reféns da criminalidade é negar que a Terra é redonda.

* Combater a criminalidade apenas com o aparato repressor do Estado é "enxugar gelo". É preciso conjugar com estas políticas públicas, acima citadas, visando dar chances de outras escolhas. Sempre vai ter aqueles que escolherão o caminho do crime por questões individuais diversas, mas negar que muitos jovens escolheriam o caminho do crescimento como cidadão é negar que a Terra gira em torno do Sol. A exclusão social, produto colateral do capitalismo, gera um caldo de cultura que faz aumentar o crime, criando este quadro de anomia social.

* a violência, de fato, atinge a todas as classes sociais, mas atinge de forma muito mais evidente, o pobre, o preto e o favelado, inclusive com a violência policial. São eles que morrem mais e são eles que são mais presos e discriminados pela elitizada justiça. É só entrar nas prisões brasileiras que este retrato fica claro. Tentar justificar dizendo que isso só acontece porque "os pobres" são maioria na sociedade é outro reducionismo inaceitável. Se a sociedade tem em sua maioria "gente pobre", ela é a reprodução da falência deste modelo burguês de Estado, criação deste modelo capitalista e neoliberal. É a face mais cruel da exclusão social que a cada dia fica mais "escancarada" na nossa porta. É a negação da igualdade, um dos pilares da democracia. Mostra que outro modelo de sociedade precisa ser pensado e debatido.

* A violência será o tema do nosso próximo Papo Reto - 5 minutos com Claudio Leitão !!

* O PSOL lança nesta segunda-feira, dia 24 de fevereiro, em São Paulo, a sua chapa para a eleição presidencial/2014.
O candidato será o Senador Randolfe Rodrigues(PSOL-AP) e a vice a ex-Deputada Federal pelo RS, Luciana Genro. Entretanto, a candidatura de Randolfe tem sido questionada por outros segmentos da base do partido que querem que esta decisão seja tomada numa Conferência Nacional para que se possa estabelecer uma discussão maior com outros nomes, uma definição sobre o critério de alianças, além da elaboração de um programa de governo que contemple todas as pautas do partido. Vamos aguardar os desdobramentos.

* Mais uma coisa é certa. O PSOL terá candidatura independente a Presidência e ao Governo do Estado, com uma pauta de propostas sintonizadas com as demandas populares, apresentadas e exigidas nas inúmeras manifestações, fazendo o necessário contraponto aos candidatos do "Sistema" e do "status quo", Dilma, Aécio e Eduardo Campos. Com o tempo iremos informando aqui os projetos e as propostas.

* Veja como está difícil esperar coerência dos principais partidos políticos. O prefeito de Macaé, Dr. Aluízio do PV, anunciou esta semana que apoiará o candidato Pezão(PMDB). Será coordenador da campanha em Macaé e Campos. Na eleição para a prefeitura este grupo do PMDB foi seu ferrenho adversário. Aqui em Cabo Frio, o PV está no governo Alair que pretende apoiar Garotinho.
Dá para acreditar nestes caras ?
Não existe nada PROGRAMÁTICO, projetos para a população, existe apenas a velha política do PRAGMATISMO ELEITORAL para atender interesses pessoais ou de grupos.

* Podem fazer a crítica que quiserem ao PSOL, mas ninguém pode negar a nossa COERÊNCIA na forma de fazer política e defendermos nossas ideias e propostas. Depois querem que façamos alianças nestes termos. A Aliança que queremos é com a população e com o conjunto da classe trabalhadora.

* Para fechar as rapidinhas de hoje, uma piadinha capitalista........

"Você nunca brincou de Banco. Primeiro você me dá a sua bola. Eu guardo e uso como quiser. Faço muitas bolas a partir da sua e fico bilionário. Aí, eu te cobro por cada vez que você quiser brincar com a sua bola. Também vou te cobrar se você quiser emprestar sua bola para alguém. Ah, e tem mais uma boa taxa mensal que vou te cobrar para guardar a sua bola para você."

e uma frase séria..........

"Até que você mude a maneira como o dinheiro funciona, você não muda nada. (...) Eliminar as reservas fracionárias bancárias, os juros compostos e a moeda fiduciária. Este é o coração do paradigma de crescimento infinito."
Michael C. Ruppert

3 comentários :

  1. E Macapá, Leitão, o psol fez alianças com psdb e pps. Também não é incoerencia.

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    1. Boa tentativa, meu caro anônimo, mas não tem nada a ver com o que comentei. Em Macapá não houve nenhuma aliança formal e estabelecida. Houve apoio pessoal de candidatos destes partidos. E mesmo assim, grande parte do partido foi contra, inclusive a CST que é a corrente política interna a que eu pertenço. Não vou pagar pelas escolhas dos outros, pois temos claras divergências com o partido no Amapá e temos dito isso publicamente. Critico os "meus" e os outros quando não concordo.

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  2. Você abordou bem a questão, Claudio Leitão. A ligação direta entre pobreza e criminalidade não se faz de direta, mas se cruzam com os aumentos dos casos de roubos, furtos, latrocínios, etc, nos dados estatítisticos de vários estudos. O cidadão pobre não é um criminoso em potencial, mas não dar para negar que o ambiente interfere em seu comportamento. Os estudos sociológicos apontam para isso. Parabens pela análise.
    Marco Antonio Costa.

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