segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

NOTÍCIAS E FATOS




* A matéria publicada pela revista Veja sobre Itaocara é mentirosa e tendenciosa. É evidente que a nova administração do PSOL enfrenta vários problemas na cidade. O acúmulo da falta de políticas públicas na cidade não poderia ser solucionado em apenas um ano. Dizer que agora tem filas na Saúde é esconder a verdade. O Prefeito sofre ferrenha oposição da Câmara de Vereadores porque se recusou a aceitar as chantagens por cargos e benesses.

* É um governo de ruptura com a velha política e os interesses fisiológicos do parlamento municipal. É um governo sem ilicitudes e corrupção, que realiza mensalmente prestação de contas de forma pública, aberta aos questionamentos da população. Itaocara é uma cidade com 25 mil habitantes, com apenas 42 milhões de orçamento anual e um dos menores PIB's do Estado e nunca foi alvo de qualquer matéria da revista. Após a vitória do PSOL, já foi "reportada" 5 vezes pela "prodigiosa" revista. O prefeito sabia que este enfrentamento traria problemas na gestão, mas não existe o tal "caos" citado na matéria.

* Os vereadores como não conseguem achar qualquer irregularidade na gestão dos recursos públicos, estão tentando cassar o prefeito com uma suposta "comissão processante" que não tem nenhum fundamento real. Já negaram suplementação orçamentária para pagar funcionários e comprar remédios para a população. A matéria deveria reproduzir estes fatos, mas preferiu ridicularizar a figura do prefeito e apontar as tradicionais carências que são verificadas em quase todos os municípios do Brasil.

* Este é, de fato, o primeiro ano de administração renovada no município. O partido não tem nenhuma responsabilidade sobre os problemas anteriores herdados das gestões conservadoras na cidade, embora precise sim, "arregassar as mangas" e trabalhar melhor pela população. Diferente daqui da Região dos Lagos, onde os mandatários se revezam no poder e tem parcelas de responsabilidades sobre todo este atraso social.

* A matéria usa como fonte de informação para sua reportagem os adversários políticos do prefeito, como o presidente da Câmara, Robertinho do PR. A prefeitura, é verdade, ainda não deu soluções transformadoras em várias áreas da administração pública, inclusive na saúde, mas tem sido vítima também da falta e do atraso dos repasses, dos quais o município é dependente, principalmente do governo estadual.

* A gestão do prefeito Gelsimar, é lógico, não está isenta de críticas, mas elas precisam ser feitas num contexto real e relativizadas dentro do tempo da administração. A direção está dada e não vai ser mudada. O prefeito sabia o que iria enfrentar para romper "velhas amarras" e tornar a gestão transparente, democrática e com grande participação popular.

* Ainda sobre o tema, vale a pena pensar sobre o que escreve a companheira Beth Monteiro:

"A HISTÓRIA DE UMA PREFEITA DE ESQUERDA QUE NÃO SE VENDEU, NEM SE RENDEU ÀS PRESSÕES DA BURGUESIA E DA IMPRENSA. AGORA, ESTA HISTÓRIA ESTÁ SE REPETINDO EM ITAOCARA. Em 1985, o Brasil voltou a eleger diretamente os prefeitos das capitais, proibido durante a ditadura. Nesta nova fase, aconteceu uma das maiores surpresas políticas da história da cidade de Fortaleza: a eleição de Maria Luiza Fontenele, do Partido dos Trabalhadores para o mandato de 1986/1989. A eleição da petista foi uma aposta da população que preteriu os políticos tradicionais em favor de uma nova administração, na expectativa de melhores condições de vida, emprego, mais democracia e participação política. Sua administração teve um forte traço popular, com a instituição dos Conselhos Populares. A iniciativa da prefeita encontrou forte resistência dos vereadores. Nos enfrentamentos com a Câmara Municipal, os parlamentares tiveram apoio da classe média rica da cidade. Todo o tipo de problemas foi criados para impedir o sucesso da administração de Maria Luiza que tinha sobre si os olhares atentos da imprensa burguesas de todo o país disposta a minar seu governo e demonstrar que uma administração popular e democrática estava destinada ao fracasso. Já dando mostra de seu pragmatismo , em 1987, o PT rompeu com a administração Maria Luiza Fontenele e expulsou a prefeita do partido. Na Câmara, os vereadores a ameaçavam com impeachment. Ela foi prefeita de um partido de oposição de esquerda que dava os seus primeiros passos (o PT). Atualmente a ex-prefeita faz parte do movimento chamado "crítica radical" na qual tece críticas ao capitalismo e ao modo como ocorre a escolha dos políticos. Prega também o boicote às eleições como forma de protesto contra o establishment político brasileiro. Recentemente, viajou para Nova Iorque para seguir de perto o movimento "Occupy Wall Street". Hoje, outra administração popular e democrática está sendo pressionada pelos setores mais abastados da população, pela imprensa e pelos partidos da ordem burguesa a abandonar seus ideais de governar para os trabalhadores e setores menos favorecidos da cidade e de cumprir sua determinação em combater a corrupção. GELSIMAR GONZAGA, PSOL, PREFEITO DE ITAOCARA está repetindo a saga de Maria Luiza Fontenele ao enfrentar os poderosos e seus interesses mesquinhos que tentam minar sua administração para demonstrar que governar para os trabalhadores e não ser corrupto são “crimes” imperdoáveis para a ordem estabelecida."


* A Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, foi impedida de visitar o Maranhão pela governadora Roseana Sarney para também verificar as condições dos presos no Estado. A presidente Dilma aceitou o veto. 2014 é ano de eleição e o PT conta com o apoio dos Sarneys para obter muitos votos naquele Estado. Na última eleição, tanto o PT quanto Lula em pessoa, apoiaram Roseana em detrimento de outro aliado, Flavio Dino do PC do B. Atualmente, Flavio Dino lidera as pesquisas de intenção de voto ao governo e qualquer medida de condenação da situação prisional no estado poderia favorecer ainda mais a posição do ex deputado federal "comunista".
Eh PT, quem te viu e quem te vê !!!!!!!!!!!!


* Uma polêmica do "novos tempos". Como as administrações dos grandes shoppings devem tratar a questão da presença de grupos de jovens negros e pobres da periferia que lá se reúnem após convocações pelas redes sociais, o tal "rolezinho"?
É uma pergunta que divide opiniões, já que não existem critérios claros para uso do espaço de shopping. Uma parte defende medidas duras, alegando que os jovens vão lá para fazerem arruaças. Outra parte vê nisso um preconceito disfarçado e até um apartheid social que quer limitar estes espaços a um local de "compras seguras" da alta classe média. Se é espaço privado, como defendem alguns, o que lá faz a PM, que tem que proteger espaços públicos?
A PM inclusive, tem agido em vários casos à margem da lei, efetuando detenções e revistas sem qualquer amparo legal, violando os direitos civis destes jovens. Vide o caso do dia 15 de dezembro de 2013, no Shopping de Guarulhos, onde 23 jovens foram detidos e depois colocados em liberdade pela justiça por não terem cometido nenhum crime ou violação.
Reconheço que é um debate complexo, mas impedir a entrada destes jovens num shopping, alegando previamente que eles estão "deslocados no ambiente" é preconceito, corte de classe e uma nova forma de exclusão social. Ou então vamos tornar Lei que cada cidadão vale pelo que ele e sua família tem em função da sua renda.

Daqui a pouco as rapidinhas..............

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